Agencia de viajes

Rota Das Ilhas - Ria Formosa

Recomendado por 5 personas locales,

Consejos de personas locales

Glenys
August 19, 2018
Great boat trip around the islands including a homemade lunch with wine at the guides mother house. A great way to meet fellow travellers too !
Priscilla
November 21, 2021
O Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) está situado no sotavento algarvio, assente na importante zona lagunar aí existente, cobrindo uma superfície de cerca de 18.000 ha, incluindo a área submersa abrangendo os concelhos de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto António. A zona lagunar do Sotavento Algarvio apresenta um óbvio valor ecológico e científico, económico e social e, desde há muito, está sujeita a pressões da mais variada ordem ou não fosse o Algarve o mais importante destino turístico em Portugal. O Decreto-Lei nº 373/87, de 9 de dezembro, criou o Parque Natural da Ria Formosa traçando-lhe como objetivos primeiros a proteção e a conservação do sistema lagunar, nomeadamente da sua flora e fauna, incluindo as espécies migratórias, e respetivos habitats. Caracterização O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de um cordão dunar arenoso litoral (praias e dunas) que protege uma zona lagunar. Uma parte do sistema lagunar encontra-se permanentemente submersa, enquanto que uma percentagem significativa emerge durante a baixa-mar. A profundidade média da laguna é de 2 m. Este sistema lagunar de grandes dimensões – estende-se desde o Ancão até à Manta Rota – inclui uma grande variedade de habitats: ilhas-barreira, sapais, bancos de areia e de vasa, dunas, salinas, lagoas de água doce e salobra, cursos de água, áreas agrícolas e matas, situação que desde logo indicia uma evidente diversidade florística e faunística. A presença dos homens acompanha a Ria em toda a sua extensão materializando-se, sobretudo, em núcleos urbanos, construções isoladas e aldeamentos turísticos. A pesca e as necessidades de defesa, eis duas das razões que juntaram os homens neste Sotavento Algarvio: Cacela, dominada pela sua fortaleza setecentista; Tavira, que já foi romana e árabe; a Fuzeta, que se originou num arraial de mareantes; Olhão, uma cidade que parece transposta de um qualquer Norte de África; Faro, provavelmente a Ossonoba de que falavam os antigos. Geologia | Hidrologia | Clima O Parque Natural da Ria Formosa caracteriza-se pela presença de litorais anamórficos marinhos (praias, litorais de barreira ou rias, litoral de sapal), litorais anamórficos eólicos (dunas) e litorais anamórficos fluviais. A Ria Formosa confronta a norte com aluviões antigos da campina de Faro e com formações plio-plistocénicas (areias e arenitos), do Terciário (arenitos e calcários) e do Jurássico (calcários). Mais a norte enquadra-se a formação xistosa do Caldeirão. São estas mesmas formações que se encontram nas bacias de receção dos cursos de água que nela desaguam. A sul é limitada por um conjunto de ilhas-barreira do cordão arenoso litoral, que a separa do Oceano Atlântico, e que a partir de Quarteira, toma a direção NO-SE até ao cabo de Santa Maria. Para leste deste cabo, encurva-se, fletindo na direção de SO-NE até Cacela. As ilhas “ barreira” (de poente para nascente) são conhecidas por península do Ancão (Praia de Faro), ilhas da Barreta, Culatra, Armona, Tavira, Cabanas e península de Cacela. As seis barras de maré que as separam possuem características diferentes, consoante se encontrem a oeste ou a leste do cabo de Santa Maria, e são designadas por barras de Ancão ou de S. Luís, Faro-Olhão, Armona, Fuzeta, Tavira e Lacém. Com uma profundidade média de 2 m, e uma disposição irregular dos fundos, a laguna caracteriza-se por uma extensa área intertidal ocupada por espraiados de maré e barras, que interferem significativamente no sistema das correntes de maré. Cerca de 14% da superfície lagunar encontra-se permanentemente submersa, e cerca de 80% dos fundos emergem, durante a estofa de baixa-mar em regime de marés vivas. Os cursos de água que desembocam no sistema lagunar da Ria Formosa (rios Seco, Gilão, ribeiras de Almargem, Lacém, Cacela, e outros) são sazonais, com um regime torrencial, dada a fraca pluviosidade local. Assim, a Ria Formosa é alimentada quase exclusivamente por água oceânica. Clima O Parque Natural da Ria Formosa enquadra-se numa região de clima mediterrânico, de características semiáridas, com uma estação seca prolongada, durante os meses de verão, e com um inverno ameno devido à influência do fluxo atlântico do oeste, e pelo facto de se encontrar longe das regiões de origem das massas de ar polar continental. Inserida no sul de Portugal, possui características climáticas de transição para o sub-tropicalismo, em que as precipitações são fracas e irregulares, as temperaturas são amenas, com raras ocorrências de valores negativos, e a insolação é elevada, cujos valores médios são respetivamente da ordem dos 450 mm, 18ºC e 3150 horas. Habitats Vegetação dunar As dunas costeiras e, neste caso, o cordão dunar avançado, formam-se na parte que imediatamente se segue ao domínio das marés, em especial durante as vazantes, quando as areias secas da praia exposta são mobilizadas e transportadas pelo vento e depositadas mais adiante. Em muitos pontos a crista dunar foi cortada pela ação de ventos constantes já com certa intensidade, encontrando-se vestígios de remobilização das areias, o que traz como resultado a formação de incipientes corredores de vento e esboços de pequenas dunas parabólicas. Estas são características de períodos transgressivos, que correspondem a subidas do nível do mar e durante os quais a chegada de sedimentos à praia é pobre. Sapal Sapal em frente a Cacela Velha Em troços abrigados da costa, orlando estuários, lagunas ou baías, e protegidas do embate das ondas do mar aberto por uma barreira de ilhas ou pontas arenosas, ao nível de entremarés, surgem plataformas onde se instala densa cobertura de uma vegetação muito peculiar; estão submersas durante a maré alta e ficam a descoberto na maré baixa. São os sapais. Embora não pareça, o sapal está entre as zonas mais produtivas da biosfera. No que respeita à produção de matéria viva ou biomassa, é várias vezes mais rentável do que os melhores campos de milho, com a diferença de que estes precisam de ser trabalhados mecanicamente, semeados, adubados e tratados de infestantes. O sapal não. Os nutrientes chegam-lhe naturalmente, levados pelo movimento constante de fluxo e refluxo das marés, pelos sedimentos provenientes da zona continental, pelos seres vivos que nele se fixam e, morrendo, ali se decompõem. Até pela inoportuna ação humana que, não raro, dele faz lixeiras. Quanto a infestantes, normalmente não há, pois as condições de sobrevivência no sapal são extremamente difíceis para plantas que não estejam convenientemente adaptadas. As águas dos sapais contêm grande quantidade de nutrientes. A pequena profundidade não só mantém uma temperatura favorável ao desenvolvimento de organismos marinhos como permite uma boa penetração da luz, garantindo uma atividade fotossintética intensa e quase contínua. Por serem calmas constituem um bom local de abrigo e permanência para numerosas espécies animais, de que são particularmente importantes as marinhas, muitas das quais ali desovam e passam os estádios larvares e juvenis até que chegue o momento de migrarem para o mar, onde completam o cicio biológico. O sapal funciona, portanto, como viveiro ou nursery para estas espécies, muitas delas com interesse na alimentação humana. Da conservação do sapal e das maternidades depende a abundância de peixe, moluscos e crustáceos nas águas costeiras onde as populações humanas procuram, e de onde retiram, uma parte da sua subsistência. A produtividade do sapal é também suporte do seu valor científico. Ela condiciona o número de espécies de aves sedentárias que nele habitam e nidificam; o número de migradoras que dele precisam para ponto de paragem, repouso e alimentação, antes de retomarem os seus longos trajetos; por último, o número de invertebrados, pequenos vertebrados ou espécies vegetais capazes de servir de sustento a outras nesta intricada teia alimentar. Finalmente, um aspeto relevante do sapal “vivo” é que a sua vegetação tem forte ação depuradora pela grande capacidade de absorção e fixação de metais pesados, muitos dos quais são tóxicos para outros seres vivos. Por outro lado, os abundantes microrganismos ali existentes metabolizam e convertem em nutrientes materiais que, de outro modo, poluiriam as suas águas. Por este motivo o sapal pode, até certo ponto, reduzir a poluição. Fauna Camão ou galinha-sultana Porphyrio porphyrio, símbolo do Parque Natural da Ria Formosa (® Enri Sastre). À diversidade de comunidades vegetais corresponde uma abundância faunística que constitui um dos aspetos notáveis da Ria Formosa, destacando-se a avifauna, onde se incluem numerosas espécies consideradas ameaçadas, um dos principais interesses da conservação da natureza. Muitas espécies de aves aquáticas migratórias, provenientes do norte da Europa passam aqui o inverno ou utilizam a Ria como ponto de escala na sua rota rumo a zonas mais meridionais. De entre as espécies invernantes mais relevantes podem destacar-se anatídeos como o pato-real Anas platyrhynchos, a piadeira Anas penelope, o pato-trombeteiro Anas clypeata, o marrequinho-comum Anas crecca e o zarro-comum Aythya ferina e das limícolas destacam-se o borrelho-de-coleira-interrompida Charadrius alexandrinus, o borrelho-grande-de-coleira Charadrius hiaticula, a tarambola-cinzenta Pluvialis squatarola, o fuselo Limosa lapponica, o milherango ou maçarico-de-bico-direito Limosa limosa, o maçarico-real Numenius arquata, o alfaiate Recurvirostra avosetta, o perna-longa ou pernilongo Himantopus himantopus, o pilrito-pequeno Calidris minuta e o pilrito-comum ou de peito-preto Calidris alpina. Merece destaque o Camão ou Galinha-sultana Porphyrio porphyrio, espécie emblemática do Parque, sendo que, devido à crescente proteção e estudo desta espécie, os efetivos populacionais desta têm aumentado nos últimos anos. Merecem também destaque a colónia de Garça-branca-pequena Egretta garzetta, tendo o Colhereiro Platalea leucorodia também nidificado em alguns anos; e as populações de Cegonha-branca Ciconia ciconia. A população de Andorinha-do-mar-anã Sternula albifrons, uma espécie em declínio na Europa, nidifica nas dunas e salinas da Ria Formosa, representa 40% dos efetivos totais populacionais de Portugal. Aves de rapina são pouco frequentes, mas durante as épocas de migração e no inverno encontram-se a caçar por toda a área, tartaranhões como o tartaranhão-azulado Circus cyaneus e o tartaranhão-caçador Circus pygargus; o búteo ou águia-de-asa-redonda Buteo buteo e vários falcões como o falcão-peregrino Falco peregrinus e o peneireiro-vulgar Falco tinnunculus. Assim como algumas rapinas noturnas a coruja-do-nabal Asio flammeus, a coruja-das-torres Tyto alba e a coruja-do-mato Strix aluco. É de salientar a importância da Ria no ciclo de vida de numerosas espécies de peixes, moluscos e crustáceos, principalmente como zona de reprodução e alimentação. As comunidades bênticas, com composição variando desde as espécies nitidamente marinhas a outras próprias do sistema lagunar, apresentam populações extremamente numerosas e, algumas das quais de interesse económico, caso da amêijoa-boa Ruditapes decussatus, do berbigão Cerastoderma edule e do lingueirão Ensis siliqua. Da ictiofauna estão identificadas 65 espécies, que se dividem em sedentárias, ocasionais e as migradoras-colonizadoras; sendo de entre estas, as de maior interesse económico a dourada Sparus aurata, o sargo Diplodus sargus, o robalo Dicentratus labrax, o linguado Solea senegalensis e a enguia Anguilla anguilla. Nos répteis há que salientar a ocorrência do camaleão Chamaeleo chamaeleon, espécie ameaçada de extinção e cuja distribuição em Portugal está confinada ao litoral do Sotavento do Algarve, nos pinhais da orla continental e nas ilhas-barreira. Dos mamíferos existentes podem-se destacar a lontra Lutra lutra, o sacarabos Herpestes ichneumon, a geneta Genetta genetta, a fuinha Martes foina, o texugo Meles meles e a raposa Vulpes vulpes. Flora As condições de formação e a dinâmica geomorfológica das dunas revelam que estas são estruturas instáveis. A proximidade do mar atua como fator fortemente seletivo na instalação e crescimento da sua vegetação. Aparentemente simples, este meio é, na realidade, deveras complexo e precário. Não é por acaso que, no lado virado ao mar, se observa tão grande pobreza florística, visto que as plantas costeiras estão sujeitas a ventos fortes carregados de partículas de sal, a luminosidades excessivas, a amplitudes térmicas que vão do sol escaldante do verão ao frio cortante do inverno. Isto provoca apreciável transpiração na planta, o que, conjugado com a grande permeabilidade do solo dunar que deixa infiltrar rapidamente a água que nele cai, irremediavelmente a condena a um ambiente hostil de xerofitismo, ou seja, a um ambiente em que prevalecem as condições de secura. A esta é preciso resistir, para sobreviver. E, na verdade, as plantas psamófitas, que vivem nas areias, sobrevivem porque desenvolveram adaptações mais ou menos profundas que impedem sobretudo as perdas excessivas de água. Todavia, não é só contra a dessecação que a planta luta; ela tem também que fazer frente ao soterramento, quando os ventos fortes ou constantes, vindos do mar, empurram as areias da praia para o interior. A primeira duna que se nos depara, chamada anteduna ou duna avançada, relativamente baixa e bastante instável, mostra, na parte virada ao mar e quase ao limite superior das marés, uma associação de Cakile maritima e Salsola kali; já mais para o topo, feno-das-areias Elymus farctus e, por vezes, a morganheira-das-praias Euphorbia paralias e E. peplis. A vegetação nesta estreita faixa está muito espaçada e o vento movimenta facilmente as areias, que arrasta para o interior. Não obstante a curta distância transposta, o novo local onde elas se depositam é mais acolhedor, sofre menos severamente os efeitos do vento e a aragem chega menos salgada. Criam-se condições, se não favoráveis, pelo menos menos desfavoráveis à fixação de outras plantas, que por sua vez, vão, por modos diversos, reter mais areias. Juntamente com o feno-das-areias Elymus farctus surge agora a outra grande edificadora de dunas e pioneira na sua colonização: a Ammophila arenaria, vulgarmente chamada estorno. Acompanham-na ainda a morganheira-das-praias Euphorbia paralias e já podem aqui ver-se os cordeirinhos-da-praia Otanthus maritimus. Assim cresce a duna, com composição florística mais rica e variada. Atingido o topo podem encontrar-se a soldanela ou couve-marinha Calystegia soldanella, cujas sementes, bastante pesadas, se enterram facilmente, desta forma compensando fatores adversos à sobrevivência da espécie, o Lotus creticus, o cardo-marítimo ou rolador Eryngium maritimum, a granza-da-praia Crucianella maritima, o narciso-das-areias Pancratium maritimum, a par com o estorno Ammophila arenaria que, aliás, cresce um pouco por todo o lado, em povoamentos mais ou menos densos, conforme a área em que se estabeleceu. Na face interior desta duna e no interdunar que se lhe segue, em terreno já definitivamente fixado, ao lado de algumas das espécies já citadas outras se vêm juntar à lista de psamófitas, nomeadamente, a perpétua-das-areias Helichrysum italicum, Pseudorlaya pumila, Thymus carnosus, Armeria pungens, a madorneira Artemisia campestris ssp maritima, Anthemis maritima, Corynephorus canescens, Linaria polygalifolia ssp lamarckii e L. pedunculata, Reichardia gaditana ou Silene niceensis, isto para mencionar apenas as mais abundantes ou conspícuas. Não será demais salientar que Thymus carnosus é um endemismo português, e apenas observável no Alentejo e no Algarve. É aquele pequeno tufo verde escuro, de porte amoitado, que, mais do que qualquer outra planta das dunas, quando esmagado deixa à sua volta um intenso e agradável perfume um tanto semelhante ao da lavanda. As areias fixadas do interdunar oferecem boas condições para o crescimento de plantas prostradas, de sistema radicular bastante curto, folhas em regra pequenas, que se espalham em amplas manchas arredondadas. São exemplos a erva-prata ou erva-dos-unheiros Paronychia argentea, Ononis variegata, Medicago littoralis, Polygonum maritimum ou Hypecoum procumbens, outra espécie que ocorre apenas no Algarve. No limite para o sub-bosque salientam-se o morrião-grande Anagallis monelli, bonita prostrada de flores intensamente azuis, a ansarina-dos-campos ou avelino Linaria spartea, Scrophularia frutescens, Cleome violacea, a erva-pombinha ou correjola Corrigiola litoralis, a condrilha de Dioscórides Aetheorhiza bulbosa e Pycnocomon rutifolium, esta também confinada ao Algarve e alguns poucos mais locais da Europa mediterrânica. Os sapais originam-se em zonas costeiras de águas calmas. O reduzido fluxo das marés facilita a deposição dos detritos e sedimentos em suspensão e assim vão surgindo bancos de vasa onde, a certa altura, há substrato para a vegetação. A colonização tem como pioneira uma gramínea do género Spartina (na Ria Formosa, S. maritima, que suporta longos períodos de submersão e, por isso mesmo, se instala nas zonas de mais baixa cota, onde forma vastos “prados” de cor verde escura no meio das águas, e que constituem o baixo sapal ou parchal. Uma vez estabelecido, a vegetação amortece a força da corrente e a sedimentação acelera-se; ao mesmo tempo, retirando humidade às vasas através do sistema radicular, acaba por as consolidar. Onde o substrato é menos resistente à ação erosiva das águas formam-se os típicos canais e regueiras que sulcam o sapal num emaranhado dendrítico. A contínua acumulação de sedimentos eleva consideravelmente o nível dos fundos, com a consequente redução do tempo de submersão e do teor salino. O resultado final são as modificações graduais na vegetação, numa sucessão que vai originar a zonação que se observa nos sapais. Ainda no sapal baixo mas em fundos um pouco mais elevados, Spartina pode aparecer acompanhada por Arthrocnemum perenne, só ou em associação com outras Quenopodiáceas como Salicornia nitens, valverde-de-praia Suaeda maritima e Halimione portulacoides, e uma Plumbaginácea, Limonium algarvense, que constitui um endemismo algarvio. Já no sapal médio, as espécies anteriores vão sendo gradualmente substituídas por Sarcocornia fruticosa e Arthrocnemum macrostachyum e, por fim, Suaeda vera. É evidente que, consoante os locais, há uma certa variação na composição florística. Amplas porções da orla do sapal alto surgem dominadas por uma outra Plumbaginácea, mas neste caso exótica, Limoniastrum monopetalum, que forma densas moitas em que sobressai a cor rosa-lilás das flores, reunidas em espiga abundante. À medida que o solo se torna mais firme e arejado outras Quenopodiáceas se juntam, nomeadamente Halimione portulacoides e, conforme o solo seja argiloso ou arenoso, Atriplex halimus ou Salsola vermiculata. No limite mais exterior, Juncus spp. e a madorneira Artemisia campestris. Parasitando Quenopodiáceas lenhosas, dos géneros Atriplex, Suaeda ou Salsola, a Orobancácea Cistanche phelypaea, com as suas bonitas flores de um tom amarelo intenso, dispostas em espiga na parte terminal de um caule carnudo com grossa base aclavada, oferece-nos a única mancha colorida neste conjunto com tanto mortiço de cores. Não é uma planta rara, todavia, tem uma distribuição relativamente localizada, pois aparece apenas no sul de Portugal, Espanha e Creta.
O Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) está situado no sotavento algarvio, assente na importante zona lagunar aí existente, cobrindo uma superfície de cerca de 18.000 ha, incluindo a área submersa abrangendo os concelhos de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto António. A zona lagunar do So…

Actividades únicas en los alrededores

Avistamiento de delfines con biólogos marinos
Un recorrido a pie como ningún otro en Faro
Camina por los siete valles colgantes del Algarve
Ubicación
Olhão, Faro District